Quais são as perspectivas para a economia brasileira em 2023?
É inquestionável que uma recessão em escala global está chegando. A maioria dos economistas apontam para uma desaceleração no crescimento econômico, aumento generalizado dos preços e incertezas fiscais. Isso torna discussões como essa cada vez mais relevantes, para que as pessoas possam entender esse fenômeno e se prepararem. Mas afinal, quais são as perspectivas para a economia brasileira em 2023?
Vamos analisar os dados da economia brasileira
Podemos analisar as previsões feitas pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com preocupação, pois a entidade previa que o crescimento da economia brasileira em 2023 seria de 2,1%, esse número caiu para 1,2%, e hoje é de apenas 0,6%, o que representa apenas um quinto da projeção de crescimento mundial (3%), que também não é nada otimista.
A previsão trazida pelo Banco Central do Brasil, por meio do relatório Focus, é bastante similar, pois prevê um crescimento de 0,75% para o PIB brasileiro. O mesmo relatório prevê que a inflação deve bater 5,31% e a taxa Selic deve chegar a 12,25% ao ano.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) está um pouco mais otimista, pois projeta um crescimento de 1,6% no PIB brasileiro. Vamos esperar para ver qual dessas projeções se confirmará.
Influência do cenário econômico internacional
Especialistas indicam que o Brasil tem 25% de chances de enfrentar uma recessão em 2023. Esse percentual quase dobra quando analisamos a probabilidade de os Estados Unidos sofrerem uma desaceleração da economia por um período que pode variar de 6 a 18 meses.
Contudo, se a economia americana enfrentar dificuldades, a economia brasileira também enfrentará problemas como consequência.
Mas existe uma chance maior de os brasileiros não sofrerem tanto com os efeitos da recessão econômica nos Estados Unidos se o Banco Central (BC) tomar medidas que protejam nossa economia.
Uma dessas medidas é oferecer suporte para as pequenas empresas para que elas possam continuar a gerar emprego, visto que quando há baixa oferta de emprego, o poder de compra e o consumo das famílias caem, os investimentos estrangeiros são retirados e a economia padece.
A desaceleração ocorre de forma desigual
A desaceleração da economia não prejudica todos os setores da mesma maneira. Por exemplo, o setor do agronegócio deve apresentar crescimento, pois, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), haverá um recorde na safra do ciclo 2022/23 e os preços serão bastante atrativos.
No entanto, os setores de bens duráveis e serviços devem ser atingidos pela redução do consumo familiar, como consequência do encarecimento da oferta de crédito.
Muitas famílias brasileiras devem enfrentar dificuldades para honrar seus compromissos financeiros nos próximos meses. Em momentos como esse, você pode precisar de ajuda e pode contar com a Simplic. Após a aprovação da solicitação de empréstimo sem garantia, o valor é depositado na conta e você pode usá-lo como precisar.
Para concluir, aconselhamos que você se prepare para a recessão que está chegando e torça para que os juros elevados não pressionem ainda mais o preço dos insumos básicos, pois quando o alimento fica mais caro, muitas pessoas entram em zona de vulnerabilidade social.