Open Banking: O que muda na segunda fase?
O open banking já é uma realidade no Brasil e em diversos países, e entra na fase dois em agosto. Estava prevista a implementação este mês, mas foi adiada pelo Banco Central. Vamos explicar aqui o que muda na segunda fase do open banking e como isso impacta instituições financeiras e os usuários.
O projeto do open banking iniciou aqui no Brasil em novembro do ano passado e estão previstas quatro fases de implementação, sem data prevista de término do processo. Desde então, o sistema promete transformar a maneira como o mercado financeiro opera, impactando, não só instituições financeiras e fintechs, como também o usuário final.
Relembrando um pouco sobre o conceito do open banking, a ideia do “banco aberto” traduzindo literalmente, tem como principal objetivo permitir o compartilhamento de dados dos clientes entre as instituições financeiras por meio da integração dos sistemas.
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Esta integração permitirá que as instituições acessem esses dados e, obrigatoriamente, deverão compartilhar os dados desses clientes, seja pessoa física ou jurídica, a partir da solicitação e consentimento do cliente. A fase dois é exatamente sobre a autorização do compartilhamento dos dados.
Mas, antes de falarmos da fase dois do open banking, vale lembrar a fase um da implementação.
Primeira fase open banking
A primeira fase do open banking aconteceu em fevereiro deste ano, e o foco foi o compartilhamento dos dados das instituições financeiras e fintechs participantes. Mais de mil instituições financeiras compartilharam seus dados.
Neste primeiro momento de implementação não compartilharam dados dos clientes, apenas dados como produtos e serviços oferecidos pelas financeiras, canais de atendimento, agências e taxas e tarifas aplicadas em cada item ofertado.
A segunda fase do open banking
Já a segunda fase tem relação direta com a autorização do compartilhamento de dados do usuário, ou seja, a pessoa pode, autorizar ou não, compartilhar seus dados cadastrais, transações financeiras e operações com cartão de crédito.
Sendo assim, a fase dois tem maior impacto no mercado, já que o cliente poderá compartilhar dados que não são públicos, ou seja, dados pessoais.
Importante ressaltar que, se o usuário decidir autorizar o compartilhamento dos dados, ele poderá também cancelar esse consentimento a qualquer momento.
Os benefícios da segunda fase para você
Com o compartilhamento de dados da segunda fase do open banking você, cliente, terá acesso a produtos e ofertas mais adequadas ao seu perfil. No caso de empréstimo pessoal, por exemplo, terá propostas mais personalizadas e oferta de novos produtos e serviços mais acessíveis e com melhores condições.
Lembrando que, você precisa autorizar o compartilhamento desses dados, como prevê a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados.
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