O papel das mães nas finanças da família
Você já se perguntou sobre o papel das mães nas finanças da família? Geralmente, a mulher se ocupa do cuidado com os filhos, administra as tarefas domésticas, lida com a gestão do orçamento e encabeça a tomada de decisões financeiras.
Contudo, se uma mulher não trabalha fora de casa, sua contribuição financeira é pouco percebida pelos outros membros da família e, na maioria das vezes, por si mesma. Pensando nisso, e para celebrar esse Dia das Mães, trouxemos algumas reflexões financeiras sobre o papel das mães nas finanças da família.
O trabalho não remunerado
Uma das maneiras pelas quais podemos pensar no papel das mães nas finanças da família é por meio do trabalho não remunerado. O desempenho de tarefas domésticas e o cuidado com os filhos representariam uma parcela significativa do orçamento familiar, se esses serviços fossem terceirizados.
Só para você ter uma ideia da média salarial de uma empregada doméstica, os valores variam de um salário-mínimo no estado do Rio de Janeiro, R$ 1.550 no estado de São Paulo e R$ 1.972 no estado do Paraná.
Enquanto isso, uma babá ganha, em média, R$ 1.628,16 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, de acordo com uma pesquisa feita pelo Portal Salário. Mas a remuneração pode variar entre o piso salarial (R$ 1.583.69) e o teto (R$ 2.627,56).
Com esses valores, vemos que a contratação de profissionais para desempenhar tarefas domésticas e cuidar das crianças seria inviável para a maioria das famílias brasileiras, em que a renda por membro familiar é de cerca de R$ 1.893, segundo dados do IBGE.
No entanto, esses cuidados não são valorizados financeiramente, o que pode levar a uma subestimação do papel das mães nas finanças da família.
A gestão do orçamento familiar
Outro papel das mães nas finanças da família é administrar o orçamento familiar. Geralmente, é a mãe que organiza as despesas, garantindo que as contas sejam pagas em dia, que a geladeira esteja sempre abastecida e que os recursos financeiros sejam usados de maneira inteligente.
Administrar o orçamento familiar requer habilidades em gestão financeira, negociação, macroeconomia e tomada de decisões.
Uma dessas decisões pode ser a de solicitar um empréstimo pessoal para manter as contas em dia, escolha feita por 21% dos solicitantes de empréstimo em janeiro deste ano, segundo a Serasa.
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O papel das mães que trabalham fora de casa
Muitas mulheres são profissionais que trabalham fora de casa e precisam conciliar as demandas do trabalho formal com o cuidado com os filhos e o desempenho das tarefas domésticas, precisando lidar com jornadas longas e horários irregulares.
Com a sobrecarga de tarefas, a mulher pode sofrer de Burnout Materno, que ocorre quando a pessoa precisa exercer o papel de mãe, profissional e dona de casa, mas “não dá conta de tudo” e ainda tem dificuldade de expressar esse sentimento para o (a) parceiro (a), familiares ou colegas de trabalho, por medo de julgamentos.
A verdade é que após a licença maternidade, que oferece o período de 120 dias de ausência no trabalho com pagamento do salário integral ou parcial, muitas mulheres precisam pagar por uma creche ou uma babá para cuidar de seus filhos, enquanto retornam ao ambiente de trabalho.
Contudo, com uma renda familiar média de R$ 1.893, trabalhar fora torna-se indispensável para manter a estabilidade financeira, seja essa mãe a provedora da família ou não.
Ao reconhecer e apoiar mães que trabalham fora, não apenas valorizamos a sua contribuição com a economia do país, mas também reforçamos a importância de políticas públicas que garantem licença-parental, jornadas flexíveis de trabalho e creches com valores mais acessíveis. Isso também vale para as mulheres que não trabalham fora.
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