Isso ninguém te conta: Dá pra organizar a vida financeira mesmo estando desempregado com essas 7 dicas
O emprego se vai, as contas ficam e a preocupação também, é claro. Se você está sem emprego no momento e quer (precisa) organizar as finanças, siga essas dicas para se sentir no controle novamente.
Até meados de 2021, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que quase 15 milhões de pessoas se encontram em situação de desemprego no nosso país.
Situação essa que se agravou muito durante a pandemia do COVID-19, em que muitas pessoas perderam seus empregos, seja por fechamento de empresas ou corte de custos. Se identificou?
Já sabe o que você precisa para evitar acúmulo de dívidas e poder respirar um pouco mais aliviado? Organização, disciplina e tudo na ponta do lápis!
Confira abaixo algumas dicas para se organizar e não perder o controle financeiro, mesmo estando desempregado. Não prometemos que você vai ter dinheiro sobrando no final do mês, mas você tem muitas chances de não fechar o mês no vermelho com esses macetes.
7 dicas para organizar a vida financeira quando se está desempregado
Saiba quanto dinheiro você tem disponível.
Vamos lá. Comece enumerando e somando todo o dinheiro que entra na sua vida todo mês.
Se estivermos falando de uma família, some a renda de todos na residência. Mesmo que todos atuem de forma independente com o dinheiro, em momento de desemprego, a tendência é que todos se ajudem. Mas isso fica a cargo da sua família, é claro.
Se foi demitido, você pode estar usufruindo no momento das suas verbas rescisórias, férias, 13º proporcional e afins. Portanto, isso não deixa de ser a sua renda atual, concorda?
Além disso, anote também coisas que você ainda vai receber (como seguro-desemprego), ou valores guardados para emergência, caso tenha.
A soma de tudo será a sua base para orientar seu planejamento financeiro atual, até que você conquiste outro emprego novamente ou tenha uma outra renda fixa.
Saiba quais são suas contas mensais.
Agora que você já listou tudo o que entrou, é hora de somar o que sai: suas contas, incluindo gastos fixos mensais, como aluguel, luz e água, e também gastos diários, desde o pãozinho da tarde à quentinha do almoço.
Some tudo. E, assim como você reuniu a família para falar dos ganhos, aqui também todos unidos podem listar melhor as despesas da casa.
Tenha muita atenção nesse passo aqui. É a partir da listagem dos gastos/compras rotineiras que você poderá enxergar oportunidades de economia, como falaremos numa próxima dica.
Dica: tanto para o tópico 1 quanto para 2, você pode utilizar aplicativos gratuitos no seu smartphone de controle financeiro. Você pode incluir ganhos e gastos de forma fácil e visualizar melhor seu orçamento. Existem várias opções gratuitas, é só pesquisar.
Precisa gastar/comprar? Pesquise.
Sejam itens para casa, alimentação, roupas ou emergências, sempre que precisar comprar algo, pesquise em mais de uma loja ou site.
Economias assim, podendo ser de poucos reais, são muito relevantes para uma pessoa desempregada. Então considere esses insights!
Na internet, você pode utilizar sites comparadores de preços; sinalizar alertas de promoções; seguir páginas e perfis de promoções; utilizar cupons que são liberados a todo momento; utilizar aplicativos de cashback (receba parte do dinheiro da compra de volta); dentre outras dicas.
Esteja sempre atento e não pague caro por algo, sendo que pode pagar menos.
Aprenda a negociar, tanto novas compras e dívidas atuais.
Coloque o orgulho de lado, pense no seu bolso e na sua saúde financeira e aprenda a choramingar por descontos e oportunidades!
Isso vale para compras no dia a dia e também para seus credores, caso você tenha alguma dívida em andamento e está com medo de não conseguir pagar.
Sempre há uma possibilidade de negociação. Tudo pode ser conversado. Eles sempre consideram sua situação atual de emprego e também avaliam suas possibilidades de pagamento.
Inclusive, já falamos aqui no blog sobre a nova Lei do Superendividamento e como é possível quitar suas dúvidas com ela. Confira aqui!
Opte por pagar as coisas à vista.
Sabe aquelas placas de “Cuidado com o cão”? Coloque uma plaquinha na sua carteira assim: “Cuidado com o cartão de crédito”.
É sério! Hoje, a sua melhor opção é “congelar” suas opções atuais de crédito.
O crédito é um inimigo cruel que gera e perpetua dívidas na vida de quem não tem uma renda fixa. Afinal, não é indicado usá-lo quando não se tem certeza da renda do mês seguinte! Ou pior, dos meses seguintes… Muitos parcelam as coisas em 5, 6, 7 vezes.
E é assim que uma dívida cresce e os juros a “engordam”! Então não cultive mais essa insegurança na sua vida sem um emprego.
O ideal é pagar à vista. Então ande com dinheiro no bolso ou utilize com consciência um cartão de débito (mais seguro).
Quando você tem uma quantidade de dinheiro disponível para “sobreviver” ao longo dos dias, você tende a controlar melhor a situação e não “inventa” um dinheiro que não existe, que é a sensação que o crédito traz.
Partindo para a ação: Considere vender coisas, fazer bicos e ter outras rendas alternativas.
Novas opções de renda são bem-vindas nesse momento da sua vida, mesmo que sejam fora da sua profissão. Então considere todas, de variados tipos.
Confira algumas ideias:
- Que tal fazer uma faxina da sua casa, filtrando tudo aquilo que você não usa mais e pode ser vendido como seminovo/usado? Roupas estagnadas no armários, eletrônicos que podem ser usados ainda, livros antigos na estante, dentre outros. Sempre temos uma “renda” extra que está parada em casa, só esperando ser vendida. Para isso, utilize aplicativos de compra/venda, onde existem opções de anúncio grátis.
- Se você tem muitos amigos e conhece muitas pessoas, se tornar um revendedor de algum produto pode ser vantajoso, desde revenda de roupas a produtos de beleza ou eletrodomésticos, por exemplo.
- Se você mora em um condomínio e sabe cozinhar, pode investir nisso e vender para seus vizinhos. Bolo de pote, cachorro-quente, dentre outros doces e salgados… Você quem manda!
O brasileiro é conhecido mundo afora por ser criativo, principalmente em momentos de aperto como o desemprego. E sabia que muita gente começa um grande negócio dessa maneira?
Se você realmente quiser, vai descobrir uma forma de conseguir uma renda temporária, a partir de um talento seu! Temos certeza disso.
É óbvio, mas precisa ser dito: Economize!
Não sorria demais quando seus pagamentos “pós-demissão” estiverem entrando. Nesse momento, muitos acabam gastando mais do que devem, mesmo sabendo que não haverá uma renda semelhante no mês seguinte. “É aí que mora o perigo!”
Por isso, a dica que deixamos aqui é bem óbvia, mas faz todo sentido quando aplicada na prática: economize de verdade!
Ao listar todos os seus gastos, como falado na segunda dica, você consegue ter clareza sobre quais itens podem ser cortados das despesas mensais. Então faça uma faxina financeira!
- Aprenda a dizer “não” e “não posso” para amigos e familiares quando te convidarem para sair (ou saia pedindo carona e um petisco grátis no restaurante).
- Não realize compras que podem esperar, como itens de melhorias de casa ou viagens, por exemplo.
- Não faça investimentos por enquanto, mas sim cultive uma boa reserva de emergência antes.
- O dinheiro guardado/investido não se chama reserva de “emergência” à toa. Então use-o apenas para situações de emergência.
- Tem um carro? Coloque as pontas no papel e veja se não compensa se locomover de transporte público por enquanto. Aí você pode vender o carro e crescer um pouco suas economias.
- Tem disponibilidade para se mudar? Considere um novo lugar de moradia com um aluguel mais barato como despesa mensal.
Temos certeza de que, mesmo sem dar todas as dicas aqui de como economizar, você já pensou em algo da sua rotina que pode ser cortado.
E faz muito sentido quando colocamos tudo isso no papel, né?
Dica Extra: Conte com a Simplic!
Não precisa ser sua primeira escolha, mas caso você precise de um empréstimo, de modo que não atrapalhe sua organização financeira, conte com a Simplic.
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