Empréstimo para pagar dívidas: vale a pena?
O endividamento familiar é uma realidade presente na vida de muitos brasileiros, e uma das principais causas desse cenário é o uso descontrolado do cartão de crédito.
Embora essa modalidade ofereça praticidade, os juros rotativos podem facilmente transformar pequenas dívidas em grandes problemas.
Diante disso, recorrer a um empréstimo pessoal para quitar essas dívidas pode ser uma alternativa eficiente para reorganizar as finanças.
Neste artigo, vamos explorar os dados sobre o endividamento por cartão de crédito e como um empréstimo pessoal pode ser a solução para quem busca um recomeço financeiro.
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O perigo dos juros rotativos do cartão de crédito
O cartão de crédito se consolidou como um dos meios mais usados pelos brasileiros para financiar compras do dia a dia.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil, 78% dos consumidores utilizaram o cartão de crédito nos últimos 12 meses.
No entanto, o problema surge quando os consumidores não conseguem pagar o valor total da fatura e acabam recorrendo ao crédito rotativo.
A pesquisa mostra que 80% dos consumidores que utilizam o rotativo não sabem a taxa de juros cobrada, sendo que a média estimada chega a 13% ao mês.
Isso significa que, ao não pagar o valor total da fatura, a dívida pode crescer rapidamente, comprometendo boa parte do orçamento familiar.
Esse cenário ajuda a explicar o fato de 29% dos entrevistados admitirem já ter sido negativados por falta de pagamento do cartão de crédito nos últimos 12 meses.
Além disso, o levantamento revela que 16% dos consumidores ainda estão com o nome sujo devido ao não pagamento dessas faturas.
O impacto do cartão de crédito no endividamento familiar
Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) mostram que o cartão de crédito é a principal causa de endividamento entre as famílias brasileiras, atingindo 87,7% dos devedores.
O número é expressivo e aponta para o uso desenfreado do cartão sem o devido planejamento financeiro.
Além disso, o índice de inadimplência das famílias ainda está em patamares elevados, com 29% das famílias inadimplentes em novembro.
Entre as famílias de baixa renda, a situação é ainda mais grave. Essas famílias comprometem, em média, 31,9% da sua renda com dívidas, o que agrava o ciclo de endividamento.
Nesse contexto, o uso do cartão de crédito, especialmente quando combinado com o crédito rotativo, se torna um fator determinante para o aumento das dívidas.
Quando um empréstimo pessoal é a solução
Diante desse cenário, uma das formas mais eficazes de reorganizar as finanças é por meio da substituição das dívidas do cartão de crédito por um empréstimo pessoal.
Essa prática pode ser vantajosa, pois o empréstimo pessoal costuma ter taxas de juros muito mais baixas do que o crédito rotativo do cartão, permitindo o pagamento das dívidas de forma mais previsível e com menores riscos de inadimplência.
De acordo com a mesma pesquisa da CNDL, 25% dos consumidores que contrataram empréstimo pessoal nos últimos 12 meses o fizeram para quitar outras dívidas, como as do cartão de crédito.
Esse movimento demonstra que, para muitos, recorrer ao empréstimo pode ser a melhor saída para interromper o ciclo de endividamento.
Além disso, antes de contratar o empréstimo, 78% dos consumidores afirmam que avaliaram a real possibilidade de pagamento das prestações ao longo do período.
Esse planejamento é fundamental para garantir que o novo crédito realmente seja uma solução e não gere novas dívidas.
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Vale a pena trocar a dívida do cartão por um empréstimo?
A troca da dívida do cartão de crédito por um empréstimo pessoal pode ser uma estratégia eficaz, principalmente se o objetivo é evitar o acúmulo de juros rotativos.
Ao realizar essa troca, o consumidor pode consolidar todas as suas dívidas em uma só, com parcelas fixas e mais previsíveis, o que facilita o planejamento financeiro.
Se você está enfrentando dificuldades com o pagamento de dívidas, a Simplic pode ser uma solução para te ajudar a organizar as suas finanças.
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