O que é educação financeira: princípios básicos
A educação financeira envolve alguns princípios básicos que norteiam a maneira como uma pessoa deve administrar seu próprio dinheiro.
Como os especialistas recomendam que a educação financeira seja ensinada para crianças, o Ministério da Educação a incluiu como uma habilidade obrigatória no ensino brasileiro. Mas nunca é tarde para aprender sobre o assunto, não é mesmo?
Quais devem ser seus objetivos ao aprender educação financeira?
A educação financeira é um conceito muito amplo e que envolve aprender sobre receitas, despesas, dívidas, investimentos, entre outros para conquistar os seguintes objetivos:
- Incentivar o consumo consciente;
- Evitar a autossabotagem;
- Prevenir fraudes e golpes financeiros;
- Desenvolver a capacidade de interpretar o cenário financeiro;
- Estar preparado para situações adversas.
Quais são os princípios da educação financeira?
Diversos conceitos norteiam a educação financeira. Conheça os principais abaixo:
1º Princípio: mude sua relação com o dinheiro
Quando uma pessoa sabe o mínimo sobre educação financeira, ela entende que é preciso gastar menos do que se ganha. É sobre se perguntar antes de cada compra se você quer ou precisa daquele produto ou serviço.
Quando o que você deseja comprar pode melhorar seu desempenho educacional ou profissional e garantir um salário maior, você deve encarar como um investimento e não uma compra.
Além disso, sugerimos que você evite o parcelamento e opte pelas compras à vista. Caso você PRECISE comprar alguma coisa mas não tem o dinheiro necessário, opte pelo parcelamento ou um empréstimo pessoal descomplicado com a Simplic.
2º Princípio: gaste menos ou ganhe mais
A educação financeira também envolve aprender formas de cortar despesas. Acontece que nem sempre é possível reduzir suas contas, nesse caso você precisa aumentar a sua renda. Existem diversas maneiras para ganhar mais:
Pedir um aumento de salário: mas antes de pedir o reajuste salarial, você precisa avaliar como está a sua entrega e reconhecer seus pontos de melhoria.
Conhecer outras oportunidades de emprego: mesmo que você esteja trabalhando, recomendamos que continue atento às oportunidades no mercado de trabalho para encontrar oportunidades melhores.
Obtenha fontes de renda extra: caso você esteja desempregado ou disponha de algumas horas ociosas diariamente ou algumas vezes por semana para fazer um trabalho extra.
3º Princípio: Elimine todas as suas dívidas
As dívidas podem comprometer seu orçamento, então você deve usar parte do que conseguiu economizar do seu salário ou de sua fonte de renda extra para quitar dívidas.
Se você está com o nome sujo, aproveite os populares feirões limpa nome em que as credoras oferecem descontos diferenciados para limpar o nome de quem está negativado.
4º Princípio: Inicie seu planejamento financeiro
Qualquer pessoa que aprende um pouco sobre educação financeira, sabe que o planejamento financeiro é a base para uma relação saudável com seu dinheiro e que qualquer pessoa precisa de fazer um orçamento semanal, mensal e anual.
Além disso, é fundamental poupar parte de sua renda mensal em uma reserva de emergência que assegura que sua situação financeira estará sob controle em qualquer eventualidade. A conta é simples, se você ganha um salário-mínimo você deve poupar:
- R$3630 em uma reserva de emergência de três meses;
- R$7270 para uma reserva de seis meses;
- R$14.540 para uma reserva de 12 meses.
5º Princípio: Aprenda sobre investimentos
Seu salário está mais alto? Você desenvolveu algumas fontes de renda extra? Conseguiu cortar algumas despesas do orçamento? Então chegou o momento de aprender mais sobre investimentos para aplicar o dinheiro que você está poupando.
Existem inúmeras opções de investimentos que não exigem valores elevados, como o Tesouro Direto, que pode começar com quantias que variam de R$50 a R$100, ou investimentos em CDB, LCA ou LCI se você dispuser de valores maiores.
6º Princípio: Seja consciente na hora de comprar
As compras fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa, mas quando falamos que você deve ser consciente na hora de comprar, nos referimos a evitar compras por impulso.
Vivemos em um país em que mais de 52% da população admite ter realizado uma compra por impulso nos últimos 3 meses, sendo que 41% está endividado, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo SPC.
7º Princípio: Mantenha um diálogo aberto com seu parceiro ou parceira
Para evitar problemas financeiros, você precisa desenvolver um diálogo aberto com o seu parceiro, especialmente se você estiver casado e tiver filhos – aliás, seus filhos devem receber educação financeira desde novos.
É importante que você saiba quanto o seu parceiro recebe e vice-versa e que vocês dividam as contas da maneira que julgarem ideal para a família de vocês – a divisão proporcional é sempre mais indicada.
Esperamos que com a leitura deste artigo, você tenha aprendido um pouco mais sobre os benefícios da educação financeira. Nunca espere até que você esteja com as finanças em dia para começar a juntar dinheiro, pois o contrário faz mais sentido.