Educação Financeira começa em casa: Confira 5 dicas para ensinar crianças a terem uma relação saudável com o dinheiro
Será que é possível incluir a educação financeira na vida das crianças desde pequenas? Parece desafiador, e sem dúvidas é. De acordo com uma pesquisa do IBOPE, apenas 21% dos entrevistados tiveram educação financeira na infância.
Mas uma coisa é certa, incluí-la impactará diretamente nas decisões financeiras dessa criança no futuro.
A educação é uma das principais preocupações dos pais durante todo o desenvolvimento da criança até a fase adulta. E o que se aprende em casa, interfere em nossas relações e escolhas na vida.
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Mas, só é possível ensinar as crianças a terem uma relação mais saudável com o dinheiro se o adulto também a tiver, pois não é possível ensinar algo que não aplicamos em nossa vida.
Por que começar a falar sobre educação financeira com as crianças?
É certo que, o cenário econômico brasileiro e a situação financeira de muitas famílias impede que a educação financeira seja parte do dia a dia das crianças. Muitas vezes acaba sendo um tabu falar sobre dinheiro quando ele é um problema constante na vida da família.
Mas crianças são quase como “esponjas”, estão atentas e absorvem muita informação e estímulos diversos ao mesmo tempo a todo momento; e é exatamente por isso que a educação financeira é tão importante. Quando aprendemos desde cedo que somos responsáveis pelas nossas escolhas, que existem consequências quando gastamos demais e ainda mais quando não pensamos no futuro, tomamos decisões mais inteligentes.
Educação financeira é sobre futuro
Quando pensamos no futuro, com a pandemia e a insegurança econômica do país, fica difícil vislumbrar uma aposentadoria e uma velhice segura não é mesmo?
Além disso, os modelos de trabalho seguem uma tendência de contratação PJ e de profissionais autônomos, o que reforça ainda mais a necessidade de saber administrar o próprio dinheiro.
Sendo assim, separamos 5 dicas simples de serem incluídas na rotina das crianças, e que irão ajudar a construir uma relação mais saudável com o dinheiro.
1. Entenda cada fase da criança
Crianças aprendem de maneiras distintas em cada fase da infância, respondendo a estímulos diferentes de acordo com a idade. E, para introduzir a educação financeira, é preciso entender qual a melhor forma de absorção da mensagem.
- Crianças de 3 a 5 anos: Aqui uma forma de aprendizagem mais lúdica é a melhor forma de falar sobre dinheiro. Usando um cofrinho para guardar moedas e estimular brincadeiras nas quais ela precise comprar com algum dinheiro “imaginário”, pode ser um tipo de moeda desenhada por você, pedrinhas, bolinhas coloridas, importante aqui é estimular a imaginação.
- Crianças de 6 a 10 anos: Nesta fase a criança já sabe fazer contas, tem uma noção matemática mais desenvolvida, o ideal aqui é continuar explorando o guardar dinheiro com o cofrinho e introduzir recompensas por tarefas que não são obrigatórias da rotina da crianças, mas que se ela fizer, receberá por isso.
- Crianças com mais de 11 anos: Nesta faixa etária é importante que o conceito de poupar evolua e que o diálogo sobre dinheiro seja aberto e os pais estejam prontos para tirarem as dúvidas que surgiram.
2. A brincadeira das três perguntas
Provoque as crianças desde sempre a responderem três perguntinhas básicas antes de comprarem algo: Eu realmente preciso disso? preciso agora? Consigo comprar?
Se alguma dessas respostas for não, é preciso refletir melhor sobre essa aquisição.
3. Crie uma dinâmica de pagamentos por tarefas e mostre como administrar o dinheiro
Para desenvolver um senso de trabalho e resultado ofereça um valor por tarefa realizada pelos seus filhos, que não são tarefas obrigatórias da rotina dele e sim, tarefas complementares.
Apenas dose o estímulo para criança não se condicionar a receber sempre que fizer algo.
4. Também é sobre sonhos
Sonhar é essencial em todas as fases da vida e sim, o dinheiro é em muitas situações, motor para realização de sonhos.
Uma relação madura e saudável com o dinheiro te aproxima de grandes sonhos, além de ser uma segurança para momentos de frustração, quando algo não saiu como esperávamos.
5. Reforce os ensinamentos com outras fontes de aprendizado
Livros, filmes e jogos podem ensinar muito sobre educação financeira. Inclua outros formatos de aprendizagem na rotina das crianças.
Uma criança que aprende sobre educação financeira em casa se torna um adulto mais consciente evitando assim, endividamentos e outros problemas no futuro. Mas lembre-se que, se estiver passando por um momento financeiro complicado ou precisa de recurso para um negócio, conte com o empréstimo pessoal da Simplic.