
Por que a moeda do Brasil mudou tantas vezes?
O Brasil já teve diversas moedas ao longo de sua história.
Desde a chegada dos portugueses em 22 de abril de 1500 até os dias atuais, o país passou por nove padrões monetários diferentes.
Mas por que tantas mudanças?
A resposta está ligada à inflação e às tentativas de estabilizar a economia.
Vamos entender melhor essa história.
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As mudanças de moeda no Brasil
Desde a época colonial, o Brasil utilizou o Réis, moeda que permaneceu em circulação por mais de 300 anos.
Em 1942, para modernizar o sistema financeiro, surgiu o Cruzeiro, marcando o início das mudanças frequentes no padrão monetário brasileiro.
A inflação elevada levou a várias reformas.
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Veja as principais mudanças:
- 1942 – Cruzeiro: Criado para substituir o Réis, mas com o tempo perdeu valor devido à inflação.
- 1967 – Cruzeiro Novo: Tentativa de estabilização, mas sem sucesso.
- 1970 – Cruzeiro: Novo padrão que também não conteve a inflação.
- 1986 – Cruzado: Parte do Plano Cruzado, que congelou preços e salários.
- 1989 – Cruzado Novo: Criado para substituir o Cruzado, mas sem controle sobre a inflação.
- 1990 – Cruzeiro: Mudança promovida pelo Plano Collor, com bloqueio de contas bancárias.
- 1993 – Cruzeiro Real: Nova tentativa de ajuste econômico.
- 1994 – Real: Introduzido com o Plano Real, finalmente estabilizou a inflação e segue em uso até hoje.
O Real se manteve estável por três décadas, consolidando-se como a moeda mais duradoura do Brasil desde o fim do Réis.
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Como isso afeta a vida financeira do brasileiro?
As mudanças constantes de moeda refletiram períodos de crise econômica e impactaram diretamente o poder de compra da população.
Nos momentos de inflação descontrolada, os preços aumentavam rapidamente, e o dinheiro perdia valor.
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